REGIÃO DE ASSIS

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma nova Polícia!

Leia a matéria abaixo e outras relacionadas e publicadas na Gazeta do Povo, Paraná (link http://www.gazetadopovo.com.br/pazsemvozemedo/conteudo.phtml?tl=1&id=1155295&tit=Mais-treinamento-e-exigencia-aos-policiais). Imperdível para quem se interessa por assuntos policiais na atualidade. O autor reconhece os avanços da segurança pública em São Paulo e, nesse texto em particular, enaltece a gestão da Polícia Militar como modelo para outros Estados. São Paulo já é um case internacional de sucesso na área policial. Naturalmente, o desafio aumenta na medida em que para o criminoso não existem fronteiras e a migração do crime é um processo contínuo. Vale a pena conhecer esse trabalho e os outros relacionados.

Mais treinamento e exigência aos policiais

Um contingente de 100 mil policiais. Esse é o tamanho da Polícia Militar (PM) de São Paulo, que também significa um grande desafio de gestão. Uma polícia antes estigmatizada pelos abusos e autoritarismo hoje tem 300 homens expulsos por ano. Para evitar que essa estatística cresça a PM paulista construiu três pilares de sustentação de sua política de segurança pública: trabalho com respeito aos direitos humanos, polícia comunitária e gestão com metas. Para tudo isso, a PM tem R$ 200 milhões anuais para investimentos diretos na corporação.

O modelo de gestão, segundo comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, começou em 1996, mas os efeitos apareceram apenas em 2001. “A PM foi estudar a polícia comunitária”, lembra.

Tentar restabelecer a confiança entre a polícia e o cidadão foi um trabalho árduo, que se mantém constante. “Resolvemos trabalhar com inteligência e com apoio do cidadão. A polícia não é onipresente”, ressalta.

Direitos humanos

Aliado da polícia comunitária, o processo de treinamento é fundamental para ter uma política de sucesso. Para baixar a letalidade das ações, a PM foi pesquisar métodos e armamentos não letais. O método Giraldi, usado pelos paulistas, consiste em preservar a vida. A primeira ação do policial é verbal. Depois passa para o cassetete e o gás de pimenta. Só então a arma de fogo vira opção.

Hoje, um policial militar de São Paulo permanece dois anos estudando e estagiando antes de atuar de forma independente nas ruas. O primeiro ano é voltado para direitos humanos, mediação de conflito e simulação da prática. No segundo ano, o policial iniciante é acompanhado constantemente por um mais experiente.

“A educação continuada é a grande diferença”, considera Camilo. De acordo com a PM, a cada 15 dias, diversos temas são debatidos pelas unidades e os policiais são chamados para apresentar suas questões. Em dias determinados, os policiais assistem a vídeos sobre a polícia e a sociedade. A terceira vertente de educação continuada é a mais importante. Trimes­­tralmente, grupos de policiais fazem simulações de ocorrências, acompanhados de professores que corrigem os erros das ações. Para completar, cada policial dá 800 tiros por ano em treinamento.

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